segunda-feira, julho 31, 2006

Um post em duas partes

Parte 1: não há férias de posts?

Oh gente! Cum raio, né? Tou eu aqui regaladamente de barriguinha pró ar bebendo meu choupe e milhões de pessoas pedindo posts pra eu… Deixa eu ficar ressonando até tarde, pô! E quando acordá, virá pró outro lado e cair na água. Assim: água-dormir; dormir-água… com mais uns troços pelo meio, essa sim, é qué vida! Coisa de blog e post não junta bem com férias, não! Lá prá Setembro quando voltar faço uns posts bacanos pra ocês. Prometo mesmo!
Até lá, viva o sol, vivam as férias e viva o Brasiu!

P.S. – Não, não é uma imitação rasca do Bispo Tadeu nem eu estou no Brasil. São apenas, digamos que… influências! ;)


Parte 2: e se em vez…

E se em vez dum post vos oferecesse um blog? Sim! Um blog novinho em folha e, a julgar por ontem, com uma espantosa produção de posts!
Passo a explicar: tive a honra de “apadrinhar” o nascimento dum blog. E garanto que não é apenas mais um. Em toda a blogosfera não conheço nenhum como este.
Vão ver e julguem por vós. É AQUI.

sexta-feira, julho 14, 2006

Frase

Enquanto estava à espera que a minha filha acabasse a ficha diária – sim, porque se parar ela esquece-se do que aprendeu – ocorreu-me uma frase genial! (Genial, pois! Não sou modesto, vocês sabem-no muito bem.) ;)

Cá vai:
«No verão há muito mais ÃO do que SEDUÇÃO»

That’s it!

;)

segunda-feira, julho 10, 2006

Um post fora de horas

(Sim, não se enganam. A hora de publicação está correcta.
Provavelmente como hoje (domingo) passei quase toda a tarde a dormir no sofá, desta é que fiquei com o sono totalmente trocado. Ali, às voltas na cama, acabo por tomar a decisão de vir para aqui e fazer uma directa. Amanhã (segunda-feira) tentarei acertar o sono pelo da minha filha.)


Antes ainda de começar quero dizer que por vezes a falta de sono, não só não me irrita nada como me aguça o sentido de humor. Assim sendo, o que vão ler é para ser lido dessa forma. Talvez isto não precisasse de ser dito, mas…

Enquanto vagueava nas turbulências mentais dos que tentam dormir e não conseguem, mil pensamentos passam por mim. Às tantas, a parte que é seca de quem não dorme acaba por ser substituída por alguns pensamentos divertidos e, sem querer (ou talvez não) começo a fazer um resumo de notas mentais sobre sedução, actos de sedução, maneirismos e diferenças entre mulheres e homens durante a sedução.
Vamos lá ver se não me esqueci de nada do que pensei. Se isso acontecer, tudo o que me lembrar posteriormente à publicação será colocado nos comentários.
Cá vai!

Mulheres: pontos fortes.
• Não me atreverei aqui a alvitrar um número, uma percentagem, mas coitado do moço – e quanto mais velho mais coitado será – que não perceber que numa esmagadora maioria dos casos são vocês que nos escolhem e não o contrário. Mais: o requinte dos requintes acontece quando vocês nos conseguem, sem palavras, convencer que fomos nós que vos escolhemos! Deixam-nos todos contentinhos, a nossa faceta mui macho mais o ego preenchidos e… têm o que quiseram. Bravo!

• Indiscutivelmente também sempre me intrigou como conseguem vocês permanecer caras de pau mesmo em alturas em que tudo o que mais vos apetece é beijar um gajo, agarrá-lo, espreme-lo. Quando não querem dar sinal, realmente não dão. Acho isso admirável, sobretudo sabendo que, duma forma geral, as mulheres são péssimas jogadoras de poker.
Se no poker só vos falta içar uma bandeirinha quando estão com uma boa mão, neste caso, a não revelação via face é admirável!
Aparte: obviamente que há casos em que não é assim. Estou, como disse acima a falar duma forma generalizada. Embora também se possa sempre questionar (porque usualmente duas pessoas só se seduzem uma vez) se o que ela revelou a dada altura terá sido por não ter conseguido evitar ou… porque estava na hora de fazer a revelação.

• Olhares. Diane Farr descreveu exemplarmente em «The Girl Code» muito do que vocês são e fazem. Quando, por exemplo, deitam a um fulano o olhar “podes avançar, ó pá!” e ele não o percebe, das duas, uma: ou vocês querem muito o rapaz e, compadecendo-se, dão outros sinais mais óbvios ou, se não for importante, o gajo acabou de chumbar. Trau! Já eras, pá!

Mulheres: pontos fracos
• Sem dúvida nenhuma que a vossa maior vulnerabilidade são as palavras.
Por exemplo, se houver indecisão entre fulano e sicrano, se sicrano for um tosco a falar terá muito menos hipóteses do que fulano.
Essa é uma das partes. Numa outra temos que, certamente ou já disseram vós mesmas, ou já ouviram alguém dizer isto: – Quando o oiço falar-me daquela maneira linda não me aguento. Os joelhos começam a tremer-me e… é-me impossível resistir-lhe.
Num outro patamar, poria também como bom princípio para qualquer macho sentir que vai num bom caminho, ouvir uma mulher dizer que gosta muito de falar com ele.

• «Fazes-me rir!»
É preciso dizer mais sobre este ponto?

Agora, os “menes”.

Homens: pontos fortes.
(Passando por cima daquilo que coincide com os vossos pontos fracos…)
• Um certo olhar que faz muitas mulheres sentirem-se pequeninas, desprotegidas e carenciadas dum abraço num peito acolhedor.

Homens: pontos fracos.
• Uma mulher dizer com os olhos, com um sinal gestual ou pura e simplesmente com duas palavritas, isto: anda cá.

(Não é bem assim. Não é bem assim!)

;)

(Creio que um dia terei de voltar a este tema. Sinto que realmente falta aqui muita coisa, que isto está muito incompleto mas tenho o cérebro turvado e não me apetece pensar mais. Vou tomar um duche e saborear a manhã que é coisa que raramente faço. Ah, se quiserem ajudar nos comentários, a porta está aberta.)

Férias!

Entro de férias amanhã, segunda-feira.
Até ao fim de Julho estarei com a minha filhota e depois, o resto… logo se vê.
Infelizmente, devido a problemas económicos que ando a atravessar, este ano não vou para lado nenhum. Talvez apenas uns diazitos no Alentejo em casa de amigos.
Não visitarei os blogs amigos com tanta frequência enquanto estiver com a pessoa mais REAL da minha vida, aquela que me faz ser pai babado, mas aparecerei por vezes, talvez à noite, depois dela se deitar, para mandar uma boca ali ou acolá…

Até qualquer dia.
Boas férias para todos!

Fim do Alemanha2006

Acabou o mundial.
O pessoal da selecção voltou a casa e foram recebidos como vencedores, como heróis até.
Logo se levantaram e fizeram ouvir vozes de pessoas a erguerem-se contra este tipo de recepção a uma equipa que, em verdade, nada ganhou, nem sequer uma medalha. Dizem, não se devem premiar vencidos. Dizem, o segundo lugar é o primeiro dos últimos, quanto mais o quarto. Dizem, é por nos premiarmos desta forma que não deixamos nunca de ser os “loosers” que, como país, nos sentimos ser.

Algumas considerações sobre nós e sobre o mundo do futebol.
Somos pequenos. Somos uma nação pequena, com pouca gente, pouco influenciadora e pouco significante no mundo actual. Temos pouco ou nenhum poder. O género de país como o nosso, não tendo investido na ciência/tecnologia como fez a Irlanda, como se poderá evidenciar nos dias que correm? Só me ocorrem duas respostas: artes e desporto.
Deixando uma eventual abordagem às artes para outra altura e debruçando-me sobre o desporto, futebol em particular, há certas ideias que gostaria de deixar aqui.
Alguém tem ilusões sobre o quão importante é o poder neste negócio? Sim, porque quem não classificar o futebol profissional como negócio (de milhões!) certamente andará muito distraído… E que força temos nós, Portugal, nestas andanças? A minha resposta: pouquíssima! Apenas não digo nenhuma porque o facto de termos jogadores nos mais poderosos clubes do mundo e de há poucos anos Luís Figo ter sido votado como melhor jogador do planeta nos dá um pouco mais do que países como Costa Rica, Equador ou afins.
Perguntarão: e depois? Qual a influência? É necessário ser-se poderoso para ganhar jogos de futebol? Não bastam bons jogadores, uma boa equipa? Resposta: não, não basta! As estruturas destes meandros não estão montadas para que um pequeno ganhe. O interesse em que isso aconteça é nulo. É zero!
Lembro-me dum árbitro português, depois de se retirar, afirmar que no nosso campeonato, quando dirigia um jogo dum dos três grandes, Benfica, Sporting ou Porto contra um qualquer outro clube mais pequeno, em caso de dúvida apitava a favor do grande.
Se nós, na nossa pequenez, somos lineares como foi este árbitro, a um outro nível, por exemplo num campeonato do mundo, há formas mais sofisticadas de puxar para cima alguns e empurrar para baixo outros.
Não fomos mais longe por causa de arbitragens? Depois do que disse acima, é justo que se ponha a questão. A minha resposta é: não, não fomos mais longe por causa de arbitragens.
Não que tenha havido roubos de catedrais. Claro que não! Tais “erros” são próprios de incompetentes e a nata da nata da arbitragem raramente cai em esparrelas dessas. Só que… é influenciável. É humana! Erra, quase direi, naturalmente para o lado do mais forte. Pequenos erros - sim, porque se cometessem grandes erros não estariam na elite - mas mesmo assim, erros que podem deturpar resultados. Em linguagem do futebol chama-se “inclinar o campo”.

Na minha opinião isto foi notório em alguns encontros que disputamos, dos quais alguns até ganhamos. Para um pequeno e pobre país ser campeão do mundo não basta ser-se bom. Nem sequer basta ser-se melhor que os outros: é necessário ser-se… muito melhor! Querem exemplos? Vejam quantos pequenos países foram campeões do mundo. Para quem não sabe, poupo o trabalho da pesquisa; a resposta é zero. Nenhum. Nunca! E já houve equipas tão boas, tão boas…

Por assim ser e por terem também sentido pressões que outras selecções não sentiram, por a dada altura terem quase que o mundo contra eles, que gostaria de deixar aqui o meu tributo a todos os membros desta equipa. O que eles fizeram, o quarto lugar num campeonato do mundo de futebol, é algo extremamente difícil para um pequeno país! Mais difícil que o segundo lugar num campeonato da Europa quando se foi país organizador. Muito mais!

Assim sendo:
OS MEUS PARABÉNS PARA A SELECÇÃO PORTUGUESA DE FUTEBOL! BRAVO!

sábado, julho 01, 2006

No próximo domingo...

...dia 2 de Julho alguém faz anos.
Não, não é este blog. Quem faz aninhos dia 2... sou eu!
Assumo: sou daquelas pessoas que liga, que sente o aniversário. E também assumo que gosto que me dêem os parabéns! Só os parabéns? Estou chalupa, ou quê? Quero prendas! Sim, sim, sim! Muitas, muitas prendinhas!

Vá, pessoal, toca a mandar os parabéns e respectivas prendas!

E mai nada!

;)

P.S. - Quem se esquecer é melhor que passe a andar com guarda-costas! Grrrrrrrr