Fuga *
Subtitulo: Uma das nossas mais bem montadas desculpas para camuflar o medo de viver
A Dimensão Temporal passou nos últimos tempos a ter outro simbolismo. Hoje, se queremos marcar a nossa importância e superioridade face ao outro, basta dizer "Sabes, eu não tenho tempo" ou "o meu dia deveria ter 48 horas... tenho sempre muito que fazer". Assim, transmitimos que somos pessoas muito ocupadas com coisas importantíssimas e inadiáveis, que nos preenchem a mente e nos deixam pouco tempo para outros assuntos. Será que essa indisponibilidade é real? Parece que não...
O tempo ou a falta de tempo, passou a ser usado como barreira protectora dos afectos. Preenchem-se as necessidades do coração com ilusões de felicidade que o êxito profissional traz consigo. Pode-se então mostrar aos outros que somos bons, competentes e fiáveis. Que a vida corre bem.
Certamente, chegará o dia em que a ampulheta da vida não permitirá batotas.
Então aí, chegará a sensação que driblámos constantemente a vida afectiva e que não permitimos a ninguém nos deixar a sua marca.
Chegará o momento em que "teremos todo o tempo do mundo", e só resta saber para estar com quem.. Certamente não com as pessoas que nos ouviram, vezes sem conta, dizer que não tínhamos tempo! Que nos ouviram, vezes sem conta, dizer que tínhamos tanto trabalho, tanto para fazer, que não tínhamos tempo para estar com elas!!!
* Não fui eu o autor deste texto. Chegou-me por mail; um forward de forward de forward... Se, por um acaso, o seu autor for uma das (poucas) pessoas que frequêntam este blog, por favor acuse-se. Gostaria muito de lhe prestar justiça.
A Dimensão Temporal passou nos últimos tempos a ter outro simbolismo. Hoje, se queremos marcar a nossa importância e superioridade face ao outro, basta dizer "Sabes, eu não tenho tempo" ou "o meu dia deveria ter 48 horas... tenho sempre muito que fazer". Assim, transmitimos que somos pessoas muito ocupadas com coisas importantíssimas e inadiáveis, que nos preenchem a mente e nos deixam pouco tempo para outros assuntos. Será que essa indisponibilidade é real? Parece que não...
O tempo ou a falta de tempo, passou a ser usado como barreira protectora dos afectos. Preenchem-se as necessidades do coração com ilusões de felicidade que o êxito profissional traz consigo. Pode-se então mostrar aos outros que somos bons, competentes e fiáveis. Que a vida corre bem.
Certamente, chegará o dia em que a ampulheta da vida não permitirá batotas.
Então aí, chegará a sensação que driblámos constantemente a vida afectiva e que não permitimos a ninguém nos deixar a sua marca.
Chegará o momento em que "teremos todo o tempo do mundo", e só resta saber para estar com quem.. Certamente não com as pessoas que nos ouviram, vezes sem conta, dizer que não tínhamos tempo! Que nos ouviram, vezes sem conta, dizer que tínhamos tanto trabalho, tanto para fazer, que não tínhamos tempo para estar com elas!!!
* Não fui eu o autor deste texto. Chegou-me por mail; um forward de forward de forward... Se, por um acaso, o seu autor for uma das (poucas) pessoas que frequêntam este blog, por favor acuse-se. Gostaria muito de lhe prestar justiça.