segunda-feira, fevereiro 13, 2006

Facto

Daqui a 100 anos nenhum de nós existirá e daqui a 300 anos ninguém se lembrará que qualquer um de nós existiu.

15 Comments:

Blogger particula said...

hoje estou esquecida de mim...

3:13 p.m.  
Blogger Sáurius said...

então porquê nos preocupamos com os outros?? (não é? ou não?!)

4:17 p.m.  
Blogger Meia Lua said...

Por isso devemos fazer o que temos vontade... a vida é muito curta! Precisamos vivê-la em toda a sua plenitude!
beijinho

6:15 p.m.  
Anonymous Anónimo said...

Sei...

A Rapariga que se Apaixonou pelo Amor
substitui
A Outra Face do Espelho

Eu...sou a mesma.

9:25 p.m.  
Anonymous Anónimo said...

HÁBITOS A DOIS

Sentado na cama com as costas apoiadas numa almofada, eu lia. Apareceu-me vinda do banho, com uma toalha na cabeça como um marajá.
Disse-lhe que ela tinha um ombro mais alto do que o outro.
«Um homem em cuecas não tem credibilidade para dizer seja o que for», respondeu. E riu-se, com um entusiasmo puro e juvenil. Depois aproximou-se de mim, fazendo o gesto do silêncio nos lábios, com o dedo indicador. Passou-me a mão pela nuca, por baixo do cabelo, e puxou-me para si.
Beijou-me nos lábios, beijou-me no queixo, beijou-me no pescoço. Com o dedo, senti-lhe o coração entre as pernas. Num impulso infantil, chupei-lhe os bicos rosados e arredondados dos peitos. Encaixámos um no outro.
Aproximei a cara ao ouvido dela e falei-lhe demorada e suavemente, num único fluxo de palavras:
gosto de estar contigo, gosto do teu ar, gosto da maneira como te vestes, gosto da tua forma de andar, gosto dos teus braços, gosto do teu olhar, da tua boca, da tua voz, gosto das tuas mãos, gosto do teu cheiro, és a mulher mais atraente e encantadora que já conheci.

No final, ela declarou: «Não me lembro da última vez que me senti assim».
Era o hábito de mentir que nos unia.

(de João Pedro G.)

1:03 a.m.  
Blogger Rosa said...

Ai, credo! Isto dito assim é de uma violência extrema! :)

4:05 p.m.  
Blogger da. said...

...e de nada, nada restará...

2:29 p.m.  
Anonymous Anónimo said...

Mas Deus nunca se esquecerá de nós!
Ele conhece cada pessoa desde que o mundo é mundo e "Deus amou o mundo de tal maneira, que deu o seu único filho, para que to aquele que Nele crê,(em Jesus Cristo), não pereça mas tenha a vida eterna!"
João3:16

12:41 p.m.  
Blogger Avó do Miau said...

Essas suas palavras dão que pensar!
Talvez que por vezes estejamos a desperdiçar a nossa vida com coisas que não são assim tão importantes!
beijinhos e obrigada por este pensamento!

12:43 p.m.  
Blogger musalia said...

por isso devemos viver cada dia com a intensidade de uma vida :)
beijos.

1:06 a.m.  
Anonymous Anónimo said...

.
but
.
we could plan a murder
.
or start a religion
.

5:32 p.m.  
Blogger Rui Barroso said...

Corpo, se tivesse MESMO de ser, preferia a primeira hipótese. De qualquer forma vou-me deixar ficar como aquele que foi esquecido por não ter morto ninguém.
Não sou um poeta como o Jim foi, não canto, não tenho nenhum talento especial, mas não faz mal, fica assim mesmo...

Ah! Talvez possa vir a ser lembrado por algumas particularidades nocturnas, quem sabe? ;)

1:10 a.m.  
Anonymous Anónimo said...

E, no entanto, és tão especial por aceitares com tanta perfeição essa ilusão como um facto...

9:59 a.m.  
Anonymous Anónimo said...

E quantas coisas vividas não esquecemos já? Que se esqueçam as "morridas" nem admira...

PS - Mas também não disseste que era um facto admirável... Apenas que era um facto!

PPS - Que se esqueçam de nós, quando nós próprios nos parecemos esquecer, é até estranhamente coerente.

2:01 a.m.  
Anonymous Anónimo said...

então tudo o que vivemos, tudo o que criamos, tudo o que experimentamos e tudo o que nos fez crescer e aprender de nada servirá?... assusta pensar nisso quando não se acredita em algo mais. mas então esse acreditar em algo mais seria como uma necessidade criada. não foi por esse motivo que se formaram as religiões? em busca de formas para justificar a vida, para dar sentido a tudo isto?
assusto-me...

12:11 p.m.  

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