Salvamos. Não importa o preço.
O velho abriu a porta do quarto e lentamente caminhou até ao leito onde ela dormia.
A criança estava agitada; o seu sono era povoado por um qualquer pesadelo infantil.
O velho sentou-se na borda da cama. Ergueu a sua mão trémula e num movimento vagaroso passou-a pela cabeça e rosto da menina.
A pele rugosa sorveu o mal que a atormentava. A partir desse instante o sono dela voltou a ser tranquilo.
O velho levantou-se e a andar penosamente conseguiu passar a porta. Depois, sentiu o coração ceder. Encostou-se à parede e deslizou… até parar, sentado no chão, a cabeça pendente.
Aí ficou.
A criança estava agitada; o seu sono era povoado por um qualquer pesadelo infantil.
O velho sentou-se na borda da cama. Ergueu a sua mão trémula e num movimento vagaroso passou-a pela cabeça e rosto da menina.
A pele rugosa sorveu o mal que a atormentava. A partir desse instante o sono dela voltou a ser tranquilo.
O velho levantou-se e a andar penosamente conseguiu passar a porta. Depois, sentiu o coração ceder. Encostou-se à parede e deslizou… até parar, sentado no chão, a cabeça pendente.
Aí ficou.
7 Comments:
Este tocou-me. Por ser assim...simples, encantador,delicioso.
Ótimo! Chamaria isso de "verdadeira doação".
Amigo, um abraço do Brasil pra ti.
Que teu próximo ano, 2006, seja um ano de muitos textos.
Simples e com tanto sentimento.
Porque quando se ama assim dá-se a nossa própria vida...
São estes pequenos mistérios que tornam a vida tão apetecível...viver só para dar, quando chega a hora.
que dizer? tocou demais... que lindo acto de amor...
beijinhos
Tu escreves mesmo bem...
Sinto-me a viajar no que escreves...
Hoje, era isto que precisava mesmo de te dizer.
Um beijo.
parabéns por este teu espaço.
gostei muito de ler este bocadinho... continua a escrever.
bjs
isabel
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