quarta-feira, março 23, 2005

...

Quero ver-te morta.

Talvez seja essa a única maneira.
Talvez assim deixes de açambarcar os meus sonhos
De os invadir dia após dia,
Noite após noite.
Talvez assim eu tenha paz.
Sem ti; sabendo-te longe,
Num longe inalcançável.
Porque a distância que nos separa agora é a distância dum estender de braço
E essa é demasiado curta para mim.

Mas depois as rendições…
A minha vontade impera sobre a minha vontade:
Porque te quero,
Porque te desejo,
Porque quando estamos juntos és a minha respiração.
E porque quando te afastas me levas contigo
Sem que eu saia de onde estou.

Desejo a tua alma,
Desejo o teu corpo,
Desejo o teu ser.
Que o meu anelo te toque, e torne
Que o teu movediço eu
E os teus volúveis desígnios
Façam ninho na minha almofada.
Para sempre.

Quero dar-te um anel.

4 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Se gritar por um «post» dá direito a dois...já o teria feito há mais tempo.

Quanto a este poema Aqui..supreendeu-me ... um poema (des)almado???!!!! não me parece muito bem :)))

Quanto á «alma» que lhe dei ao ler... esse comentário fica guardado nos segredos dos deuses :))

Achei que iria encontrar aqui algo do tipo coelhinho de pascoa , amendoas ehehe...saltaste o carnaval sem «sambar»...pensei ok agora da Pascoa não passa eeheheh~

beijo da pluma

Ps não consigo deixar comentario no outro post...tá armadilhado e aqui tb já é o take 2

4:33 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Tem dó pá!!!!!
Estamos na Primavera, as flores desabrocharam, o calor chegou e as hormonas andam em festa.... esses teus sentimentos nao dizem com nada.....O amor é um sentimento bom, alegre e de partilha.E quanto ao anel nao te terás enganado? eu pensei que seriam "uns brincos" ..... ihihihihihihihi
Um beijo Élfico

3:46 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

este poema não é desalmado...tem alma ... aposto...

10:15 da tarde  
Blogger Rui Barroso said...

Duma vez por todas: este poema não tem alma! Foi uma encomenda, foi feito a pedido e quase que escrito a metro.
É facílimo juntar palavras! Difícil é o autor reconhecer-se nelas. Se quem lê vê mais do aquilo que quem escreveu lá pôs... Quem escreveu já não pode fazer nada. A obra já partiu, já não é dele.
O que sempre quis dizer foi que eu não pus nada neste poema! Pôe (ou não põe) quem lê.

3:58 da manhã  

Enviar um comentário

<< Home