Cinema
Deste há uns dias atrás encontra-se para aluguer numa cadeia de clubes de vídeo o documentário “Uma Viagem Pelo Cinema Americano” de Martin Scorsese.
Já conhecia o talento de Scorsese no género documental. Vi o episódio dele da série “The Blues” e também o “Bob Dylan - No Direction Home”. Agora, no que acabei de ver, para além desse talento se reflectir em cada passagem, ressalta à vista a sua enorme paixão, o seu amor pelo cinema!
Martin Scorsese viu certamente milhares de filmes. O seu imenso conhecimento sobre imagem em movimento foi um dos aspectos que me maravilhou neste documentário. Por outro lado, conseguiu tornar entendível a qualquer pessoa, quer alguns aspectos mais complexos das câmaras e do que está à frente e atrás delas, bem como os meandros de Hollywood e as mudanças que têm vindo a ocorrer em mentalidades tantas vezes apenas movidas pelo dinheiro.
M.S. dá-nos também a possibilidade de ver e perceber o quanto o cinema evoluiu através de obras ditas “menores”, feitas com poucos recursos quer técnicos quer financeiros. Mostra-nos bocadinhos, alguns deliciosos, de algumas dessas obras esquecidas. Num exemplo, posso dizer que me maravilhei com o que alguns cineastas “outsiders” na década de 50 conseguiram fazer com uma miserável câmara, e duas matérias facílimas de encontrar: sombra e luz. Desde quadros de horror até à mais bela poesia. Haja imaginação e talento!
Scorsese faz também a história das diversas correntes cinematográficas nunca incorrendo no erro de as isolar. Pelo contrário mostra-nos as interligações, os pontos comuns, faz-nos ver que nada vive isolado, tudo se toca e que não são poucas as vezes em que essa comunhão fascina.
Neste documento constam ainda preciosos testemunhos de Orson Wells, John Ford, Nicholas Ray, Clint Eastwood ou John Cassavetes, entre vários outros.
Adoro cinema.
Ao ver este documentário senti uma espécie de divisão interior. Se por um lado fiquei imensamente contente por o ter visto, ao mesmo tempo, e numas rápidas contas de cabeça, pude constatar o seguinte: mesmo que visse 4 horas de cinema por dia e vivesse até aos 100 anos, não teria tempo para ver (e rever!) tudo o que gostaria. Esta condição de ser humano é tramada. Vou ver se arranjo outra… ;)
De qualquer forma:
“Uma Viagem Pelo Cinema Americano” de Martin Scorsese – RECOMENDO VIVAMENTE!
Já conhecia o talento de Scorsese no género documental. Vi o episódio dele da série “The Blues” e também o “Bob Dylan - No Direction Home”. Agora, no que acabei de ver, para além desse talento se reflectir em cada passagem, ressalta à vista a sua enorme paixão, o seu amor pelo cinema!
Martin Scorsese viu certamente milhares de filmes. O seu imenso conhecimento sobre imagem em movimento foi um dos aspectos que me maravilhou neste documentário. Por outro lado, conseguiu tornar entendível a qualquer pessoa, quer alguns aspectos mais complexos das câmaras e do que está à frente e atrás delas, bem como os meandros de Hollywood e as mudanças que têm vindo a ocorrer em mentalidades tantas vezes apenas movidas pelo dinheiro.
M.S. dá-nos também a possibilidade de ver e perceber o quanto o cinema evoluiu através de obras ditas “menores”, feitas com poucos recursos quer técnicos quer financeiros. Mostra-nos bocadinhos, alguns deliciosos, de algumas dessas obras esquecidas. Num exemplo, posso dizer que me maravilhei com o que alguns cineastas “outsiders” na década de 50 conseguiram fazer com uma miserável câmara, e duas matérias facílimas de encontrar: sombra e luz. Desde quadros de horror até à mais bela poesia. Haja imaginação e talento!
Scorsese faz também a história das diversas correntes cinematográficas nunca incorrendo no erro de as isolar. Pelo contrário mostra-nos as interligações, os pontos comuns, faz-nos ver que nada vive isolado, tudo se toca e que não são poucas as vezes em que essa comunhão fascina.
Neste documento constam ainda preciosos testemunhos de Orson Wells, John Ford, Nicholas Ray, Clint Eastwood ou John Cassavetes, entre vários outros.
Adoro cinema.
Ao ver este documentário senti uma espécie de divisão interior. Se por um lado fiquei imensamente contente por o ter visto, ao mesmo tempo, e numas rápidas contas de cabeça, pude constatar o seguinte: mesmo que visse 4 horas de cinema por dia e vivesse até aos 100 anos, não teria tempo para ver (e rever!) tudo o que gostaria. Esta condição de ser humano é tramada. Vou ver se arranjo outra… ;)
De qualquer forma:
“Uma Viagem Pelo Cinema Americano” de Martin Scorsese – RECOMENDO VIVAMENTE!
7 Comments:
Normalmente costumo aceitar sugetões bem fundamentadas e ver sempre o que me recomendam.
:-)
Gostei.
ta anotado!
Também adoro cinema, é uma sugestão a ter em conta :)
Obrigado pela visita e palavras deixadas no meu Space. Volta sempre!
Isso parece-me bastante interessante. Nem sabia que existia tal documentário!
Também AMO cinema. E também sinto que NUNCA vou saber (ou ter sensibilidade para perceber e saber reproduzir) tudo quanto gostaria. :(
Quanto ao teu comment no meu post: sim, é verdade, vão haver apresentações quinzenais para os desempregrados. A partir de agora estamos em liberdade condicional!
Bj.
Obrigada pelo comments e pela força.
Bj.
Esta condição de ser humano é tramada...
Já comprei, na Fnac.
Beijinhos e Scorsese é Scorsese.
"E esta ano, finalmente lá lhe deram o oscar", já lá diz o Leonardo diCaprio.
Vai ver o post com o she´s madonna.
Toca, não toca?
sabes uma coisa? eu não vos entendo. vai ver o grande silêncio é muito bom.
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